sábado, 14 de agosto de 2010

I'm Going Home

Minha vida pulsa perdição dizendo:"aqui não é o seu lar" - meu refúgio, meu quarto escuro e calado me abraça nestas palavras. O que fazer? Carregar o fardo da vida até ser grande o suficiente para realizar o sonho ou pequenino e extasiado ser, embebido da maravilha de sonhar até os céus? Eu preciso sobreviver, apenas isso. Preciso. Não quero.

Jamais quis. Então, meus caros, não me encham com desgostos da vida pois para mim ela nunca foi saborosa. E se quiserdes me amar, basta quererdes em público, vulgar e encantador, sujo e sensual, puta e poeta. Querer-me com rosas, pétalas e espinhos; querer-me com abraços e carinhos; chorando - que é fácil - e se alegrando sincera e espontaneamente com minha efêmera alegria.

Ora, se quiserdes... Não.

Queiras, simplesmente.

O que espero do vosso amor é que me ames platonicamente e sem escolhas...

... Assim como eu amo a vida, apaixonado por essa fatalidade que é o fôlego de Deus; sofrendo até o último ato.

[...]

Achei lar!!
Caminhando no vale do sol, consumido pela luminescência da dor eu pude enxergar o perfeito destino e meu refúgio pronto, às sombras do Altíssimo.
Basta alcançá-lo;
E estou indo... para casa


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