MAD PRINCESS – Sussurro maldito, então não sabes quem sou? Olhe bem dentro de meus olhos... Sim, eles são dourados; são chamas do inferno, sou princessa do Hades, bastarda do amor de Persephone.
MAD WHISPER – Trágico! Totalmente obscuro e até ultra-romântico. Que tocante, uma princesa gótica desconhecida.
MAD PRINCESS – Quanto escárnio no teu tom cripilante...
MAD WHISPER – Que mistério se esconderia nuns olhos dourados, então? Qual é a tua aflição, tolinha, se nem ao menos eu que vim do fantástico conheço teu conto?
MAD PRINCESS – Eu... Eu me escondo nas sombras da solidão.
MAD WHISPER – Além de tudo és mentirosa? Enganou-me dizendo que estavas cansada de reviver tua história. Nem existe!
MAD PRINCESS – Não entendo... Era para existir... Eu, eu não existo?
MAD MIND – Existe, a partir de mim.
MAD PRINCESS – O que? Isso já se tornou incompreensível.
MAD MIND – Explique o mundo e depois te conto um segredo.
MAD WHISPER – Simples: o mundo é um pensamento. Um sussurro e às vezes um princesa
desconhecida.
MAD PRINCESS - Recuso-me a fazer parte disso... É contra, não há encantamentos!
MAD WHISPER – Pai, perdoa ela. Ela não sabe o que diz.
MAD PRINCESS – Eu sei muito bem. Sou princesa quebrada, cansada e confusa. Tenho uma vida, uma história, eu sei! Mas há algo errado aqui. Vocês deveriam saber da minha história feliz para sempre, deveria ser para sempre!
MAD WHISPER – Agora deveria? Volúvel!
MAD MIND – Adoráveis... Não me façam mudar o curso da história, se acalmem e continuem buscando. Estarei aqui rindo com Deus.
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