Ah, quem dera eu padecesse de martírios! Mas é que a vida tem sido muito benevolente para comigo. E desse modo a minha tal dor contínua paira numa continuidade de culpa: não tenho direito sequer às águas amargas. De que sofro, então? De ser feliz? Ou de não o ser? Porque nos jardins mais belos da minha estadia na Terra eu levo a obrigação-karma da ventura! (um verdadeiro atentado ao pudor).
Deixa eu cair um pouco? Mesmo que não haja desgraça suficiente a me induzir aos precipícios, deixa-me desabitar o plano seguro e me lançar desesperadamente às trevas?
Ou dê-me motivos para tal sofreguidão. Diga, o que te incitou presentar a dor ao meus espírito?
(estou inventando culpados para fugir do castigo. no entanto eis o grande paradoxo: o castigo sou eu)
Rosas prateadas e o sorriso rubro da Lua me enchem da Graça, às vezes.
O apreço esmerado de meus amigos não ressuscitam meus ânimos, às vezes.
Que me prostre, que me regozije! Que eu decaia numa paixão onírica e acabe meus dias solitário, num pó de abandono! Que seja feita a Tua vontade e não a minha... Mas diga, unicamente revela: Por que? De onde vem a semente? Para que eu saiba a cor do meu riso sincero e de meu pranto mudo. Para que eu cultive e cultue meu futuro Paraíso Celestial ( para que eu O tenha, por favor!)
Olá? Explica-Me?
Deixa eu cair um pouco? Mesmo que não haja desgraça suficiente a me induzir aos precipícios, deixa-me desabitar o plano seguro e me lançar desesperadamente às trevas?
Ou dê-me motivos para tal sofreguidão. Diga, o que te incitou presentar a dor ao meus espírito?
(estou inventando culpados para fugir do castigo. no entanto eis o grande paradoxo: o castigo sou eu)
Rosas prateadas e o sorriso rubro da Lua me enchem da Graça, às vezes.
O apreço esmerado de meus amigos não ressuscitam meus ânimos, às vezes.
Que me prostre, que me regozije! Que eu decaia numa paixão onírica e acabe meus dias solitário, num pó de abandono! Que seja feita a Tua vontade e não a minha... Mas diga, unicamente revela: Por que? De onde vem a semente? Para que eu saiba a cor do meu riso sincero e de meu pranto mudo. Para que eu cultive e cultue meu futuro Paraíso Celestial ( para que eu O tenha, por favor!)
Olá? Explica-Me?
Você, ás vezes, perturba minha paz; bagunça minha estabilidade; desestrutura a minha rotina. Mas o que hei eu de fazer? Eu te amo bem do jeitinho que és: Paradoxalmente imutável,deprimidamente feliz, sinceramente poeta, assustadoramente meu... Você! Tenho que dizer mais alguma coisa? o_O
ResponderExcluirAh, tenho sim... AMO VOCÊ! ( Aedo *.*)
deliciosamente indecifrável! <3
ResponderExcluirps.: tentei de um tudo pra colocar teu endereço certo no meu blogroll mas não deu certo, ficava sempre o antigo ):
cara, isso foi muito 'eu'. gente como a gente procura o sofrimento. porque gente como a gente gosta de aprender. de viver e sentir. ta perfeito.
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