gotejando a tarde sobre o tempo
escorrego até a noite, brilhando com a tristeza da lua
sozinho fingo matar a paixão dos céus e
proclamo independência ao fim
Assim vou escorrendo plasma e sangue
morrendo sem tocar a morte
o dia se aproxima de minha face, o ósculo
roubado cheio de luz
gotejando a manhã sobre o tempo
e o fim
e o começo
do recomeço;
dependente da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário