sábado, 30 de outubro de 2010

cai o manto da manhã, renasce o infinito

gotejando a tarde sobre o tempo
escorrego até a noite, brilhando com a tristeza da lua
sozinho fingo matar a paixão dos céus e
proclamo independência ao fim

Assim vou escorrendo plasma e sangue
morrendo sem tocar a morte
o dia se aproxima de minha face, o ósculo
roubado cheio de luz
gotejando a manhã sobre o tempo
e o fim
e o começo
do recomeço;

dependente da vida.

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