segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O Labirinto (parte VII ou uma possível saída)

Anjos retornam ao alto.
Siga os sonhos mais brandos, os tais altíssimos fora de mim. Vá, meu lindo. E te perguntarás: “o que foi isso?”.

(No fim nada haverá existido)
(o tempo e a eternidade)
(Diga a deus)

Celebremos o fim da noite.

Doces sonhos coloridos ao manto magenta e fogo. Algo sobre você e tuas profundas cicatrizes, algo sobre a maré que baila em tuas veias, amarga e fugaz. Doces sonhos... Assim eles te acalantam.

E o universo vibra lá fora, mesmo quando a solidão oculta o véu de santidade da vida. Vá, siga em frente: eles te adorarão.

Eu te amei. Te transgredi e amei. Pois bem, brilhe quando puder, seque as lágrimas, abrace. Se lembrares de meus olhos tristonhos, da última nota de nosso adeus (tudo foi, desde o inicio um adeus), sorrias à noite e siga. Ascenda, minha estrela!

Amei. Tu que passeou por esse labirinto solitário e beijou uns destroços de insanidade e brilho fajuto.

Agora vá. Prometa que brilhará para mim e vá... Entrego-te a saída, meu derradeiro fôlego de vida. Obrigado...

Light up!

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