sábado, 19 de novembro de 2011

O Labirinto (parte VI)


Perdoa? Perdoa minha ruína, esse caminho tortuoso e surreal que tenta ludibriar-te. Perdoa? É que eu preciso mentir para mim mesmo, fugir... Sou esse estranhamento sem lar, uma chuva só de angústia e ares de desencanto. Tudo o que edifiquei, tudo para o lado negro... Essa descida noturna não é minha, até o profundo... E se não me amares... Perdoa, meu lar é teu.


Guerreiros pelejam a restauração. Todos somos guerreiros da salvação! Fortes essa noite em nome do Amor.

Levante a voz, grite, quebra-me, escale meu maior monumento e grite: é sobre o amor! Corra, livra-te de mim, de meu amor. Siga o som infante à direita da clave de Sol, vire! Não, ali. Acima de ti, atrás do mundo, livre! Mata os flashes e será fácil.

Tivemos um o outro; lembra do caminho? Está lá, dois passos da tua fronte, corra. Que ainda esta noite serás feliz. Fora de mim.

Anjos caem: é de lá que vieste.

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