sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Labirinto (parte II)

Doeu tanto enquanto não entravas totalmente nesseudomínio... Inflamou!

Amar nunca fez sentido.

Hey, como você se sente? Em tempo, nessa noite infinita, sentirás o bom. Se sonhares.

Uma multidão anseia o teu vislumbre;
(libélulas sorriem com a ponta dos pés, beijando o fôlego do vento)

A multidão vê, extasiada, a tua corrida surtada. Onde fica a saída? Onde retorna? Apenas fique, meu bem. Fique bem e o mundo agradecerá levantando as mãos.

Agora os meninos se foram; gritos; alegria pura. Qual é a cor do momento? Talvez agradaria uma brisa morna-marítima. Um oceano e sereias esculpidas por Fídias. Seduza-me com teu canto sem retorno, timbre abençoado! Navegue os sete mares, descubra mais sete. Tudo sem dor ou fé em Netuno. Aqui. Pegue teu coração como se fosse seu e o eleve – para que as marés de fúria não o atinjam. Espera. O fogo superabundou, o pátio está tomado por mãos em chama. No ápice do altar a última nereida ressoa a sua ultima alta nota. E o fogo se apaga em teus olhos...

Agora, em que direção?
(Palhaços angelicais saltitam na festividade do Cisne Sonhador Rubro. Hallelujah! A luz, a luz! Onde está você?)

4 comentários:

  1. acho que vou seguir seu conselho de navegar sete mares e descobrir mais sete *-*

    beijas, poeta ;*

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  2. Gosto das possibilidades infinitas que textos subjetivos, como este, nos permitem imaginar.
    Estou certo de que o que visualizei foi, completamente, diferente e, ressalta-se, particular, do que tu quiseras dizer. E isso é o bonito.
    Obrigado pelo comentário no meu blog. Um abraço.

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  3. E estes seus textos lúdicos que me levam a um universo paralelo onde tudo é infinito e a imaginação não tem rédias?! Tudo se transforma em algo tão belo, mágico e cheio de poesia! Lindo, delicioso de se ler!

    Saudades de voce e daqui, Fil! Beijão!

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